Ecos do Infortúnio…
De lá distante, onde por último se ouviu,
Ainda guardam a história,
Que se conheceu das fendas do Universo,
Que ocorrera à uma civilização distante,
Anos e anos luz de seus aconchegantes lares…
E podem eles até imaginar o dia,
E como tudo aconteceu,
Nesse mundo desconhecido…
Onde os ases incendiaram os reis e suas damas,
E o astuto Sol iluminou a noite estrelada,
Onde o segredo vivaz dos tempos antigos,
Encheu o vácuo de cada cômodo das moradas,
E muitos desfaleceram tristes,
Ou se afogaram nos seus poços de ilusões…
E os loucos se inverteram,
Com seus relógios dividindo a vida em terços,
Com suas dúvidas, mitos e mentiras,
Porque forjadas eram as ambições e vontades…
E tremeram os inquisidores!
Com seus canhões flamejantes,
Vomitando mitras e demônios!
E temeram o inferno todos os fervorosos,
Com seus julgadores olhares nefastos…
E do topo do mais alto monte,
Até o fundo do mais decrépito breu,
Ouviu-se o som estridente,
De uma morte que ecoou,
Por toda luz e escuridão,
E que viajou até longe,
E sempre continuará,
Infinitamente a vagar,
Até que o brilho,
Da última estrela se apague…
E a história se fala com pesar,
Mas sem nenhuma compaixão,
Até nos corações mais aquecidos…
Porque de ecos mais remotos,
Ouviu-se que esses seres,
Que lá viveram em asseidade,
Destruíram-se e se jogaram,
Na negra cova por eles feita,
Onde por fim,
Os mesmos se enterraram…
23/12/2009 às 11:32 pm
o texto é fantastico.
passo tambem para desejar um natal de alegrias e 2010 de paz .
bjs de Estrel@